A História por Trás de “Odeon”: Uma Joia do Choro Brasileiro

Imagine-se caminhando pelas ruas do Rio de Janeiro no início do século XX. O som de um piano ecoa ao longe, misturando-se ao burburinho das pessoas, ao ritmo das carroças e ao calor úmido do verão carioca. De repente, uma melodia cativante chama sua atenção: é algo novo, mas ao mesmo tempo familiar, como se capturasse a alma da cidade em notas musicais. Essa melodia poderia muito bem ser “Odeon”, uma das criações mais famosas de Ernesto Nazareth, um compositor que sabia como ninguém transformar o cotidiano em arte. E a história por trás dessa música? Bom, é tão rica quanto os acordes que a compõem. Vamos mergulhar nela juntos, com calma, como quem aprecia uma boa roda de choro.

Ernesto Nazareth: O Homem que Viveu a Música

Antes de falarmos sobre “Odeon”, vale a pena conhecer um pouco o maestro por trás da obra. Ernesto Júlio de Nazareth nasceu no Rio de Janeiro, em 20 de março de 1863, numa época em que a cidade era um caldeirão cultural, fervilhando com influências europeias, africanas e indígenas. Filho de um despachante aduaneiro e de uma pianista amadora, ele teve seu primeiro contato com a música ainda criança, pelas mãos da mãe, Carolina, que o ensinou a tocar piano. Não demorou muito para que o talento do pequeno Ernesto ficasse evidente.

Com o tempo, Nazareth se tornou um pianista excepcional e um compositor prolífico, deixando um legado de mais de 200 peças, a maioria escrita para piano solo. Sua música é uma mistura única: ele trazia a sofisticação de compositores clássicos como Chopin e Liszt, mas dava a ela um sabor brasileiro, incorporando ritmos como o maxixe e o tango brasileiro. Esse jeito de unir o erudito ao popular fez dele uma figura essencial no desenvolvimento do choro, um gênero que é puro Brasil.

Nazareth viveu a música intensamente. Além de compor, ele trabalhava tocando piano em cinemas e teatros, acompanhando filmes mudos – uma prática comum na época. Era um artista do povo, mas com um pé na sala de concerto. E foi exatamente nesse cenário que “Odeon” nasceu.

“Odeon”: Uma Homenagem ao Cinema Carioca

Agora, vamos ao que interessa: a história de “Odeon”. A peça foi composta em 1910, num momento em que o Rio de Janeiro passava por uma transformação cultural. Uma das novidades da época era o Cinema Odeon, inaugurado na Cinelândia, coração do entretenimento carioca. Esse cinema não era apenas um lugar para ver filmes; era um símbolo de modernidade, um ponto de encontro para artistas, intelectuais e curiosos. E Nazareth, que já tocava em salas como essa, encontrou ali uma inspiração especial.

Conta-se que ele escreveu “Odeon” como uma homenagem àquele espaço. O nome da peça vem do próprio cinema, que por sua vez se inspirava numa tradição antiga: “Odeon” remete aos teatros gregos e romanos, locais de música e apresentações. No Brasil, o termo foi adotado para batizar cinemas e teatros, e o Odeon carioca era um dos mais emblemáticos. Assim, ao nomear sua composição, Nazareth não só celebrava o cinema, mas também conectava sua música a uma ideia maior de arte e cultura.

A data exata da composição é 1910, embora algumas fontes mencionem 1909 por causa da publicação pela Casa Mozart. O mais aceito, porém, é que ele a escreveu em 1910, consolidando-a como um marco daquele ano vibrante.

O Significado de “Odeon”: Um Tango com Alma Brasileira

“Odeon” é classificada como um tango brasileiro, mas não se engane pelo nome: esse tango não tem muito a ver com o drama passional da Argentina. No Brasil, o tango brasileiro é uma evolução do maxixe, cheio de síncopa e com um clima leve, quase dançante. Em “Odeon”, Nazareth captura isso perfeitamente, criando uma peça que é animada, mas com momentos de uma melancolia suave – algo que o choro faz como ninguém.

A estrutura da música segue um formato típico do choro: uma sequência de seções (A-B-A-C-A) que alternam melodias diferentes. A parte A é cheia de energia, com notas rápidas que parecem saltitar no piano. A B traz um tom mais calmo e cantado, enquanto a C introduz um novo tema, mantendo tudo fresco e interessante. É como uma conversa musical, com cada parte trazendo algo novo à mesa.

Para Nazareth, “Odeon” era mais do que uma simples composição. Era um reflexo do Rio de Janeiro da época: cosmopolita, alegre e cheio de vida. E o público logo percebeu isso.

Principais Gravações: De Nazareth a Elis Regina

“Odeon” não demorou a conquistar o coração dos brasileiros – e do mundo. Uma das primeiras gravações foi feita pelo próprio Nazareth, em 1912, num rolo de piano, uma espécie de “disco” da época. Ouvir essa versão é como viajar no tempo, sentindo a energia do compositor em cada nota.

Com o passar dos anos, a peça ganhou vida em várias interpretações. O violonista Dilermando Reis, por exemplo, fez um arranjo lindo para violão que ajudou a levar “Odeon” para além do piano. Já o bandolinista Jacob do Bandolim trouxe sua magia ao gravá-la, mostrando como ela se encaixa perfeitamente no universo do choro. O pianista Arthur Moreira Lima também deixou sua marca, com uma versão que destaca a riqueza técnica da obra.

Mas uma das reinvenções mais surpreendentes veio em 1968, quando Vinicius de Moraes escreveu uma nova letra para “Odeon”. Com versos como “Era um cinema chamado Odeon / Tinha na fachada um coração”, a música virou canção e foi gravada por nomes como Elis Regina e Nara Leão. A letra original é de Hubaldo Maurício, mas a versão de Vinícius trouxe um novo público à peça, provando que ela podia atravessar estilos e gerações.

O Papel de “Odeon” no Choro

Se o choro é o avô do samba e um parente distante do jazz, “Odeon” é um de seus hinos. Esse gênero nasceu no Brasil do século XIX, misturando danças europeias como a polca com ritmos afro-brasileiros. O resultado é uma música cheia de improvisação, técnica e emoção – e “Odeon” tem tudo isso.

A peça é um exemplo clássico do choro por sua estrutura, pelo uso de síncopas e pela forma como equilibra virtuosismo e melodia. Composta numa época em que o choro estava se firmando como gênero, ela ajudou a mostrar do que essa música era capaz. Não é à toa que até hoje ela é presença garantida nas rodas de choro, onde músicos se reúnem para tocar e improvisar.

Nazareth, aliás, é visto como um dos pilares do choro. Ele abriu caminho para outros gigantes, como Pixinguinha, que levaram o gênero a novos patamares. E “Odeon” foi uma das peças que pavimentaram essa estrada.

Influências na Música Moderna

A influência de “Odeon” não parou no choro. Sua melodia marcante e sua harmonia rica ecoaram em outros estilos ao longo do tempo. Heitor Villa-Lobos, por exemplo, admirava Nazareth e bebeu dessa fonte para criar suas obras eruditas com sotaque brasileiro. Na música popular, “Odeon” inspirou arranjos na bossa nova e até no jazz, com músicos explorando suas possibilidades de improviso.

A ideia de misturar o sofisticado com o acessível, tão presente em “Odeon”, também antecipou movimentos como a bossa nova, que anos depois uniria samba e harmonias complexas. E mesmo em gêneros mais distantes, como o rock instrumental, a estrutura melódica da peça já serviu de base para experimentações. É uma música que não se prende a uma época ou estilo – ela simplesmente continua conversando com quem a ouve.

Arranjos para Violão e Piano

Como “Odeon” nasceu no piano, vamos começar por aí. A versão original é um desafio gostoso para pianistas: cheia de escalas rápidas, arpejos e mudanças de humor. Tocar “Odeon” é como dançar com as teclas, exigindo técnica, mas também sensibilidade para capturar sua leveza. Por isso, ela é tão comum em recitais e concursos de piano no Brasil.

Já o violão entrou na história por causa do choro e da popularidade do instrumento entre os brasileiros. Arranjos para violão solo, como os de Dilermando Reis, rearranjam a peça para as seis cordas, mantendo sua essência. Em grupos, o violão muitas vezes faz o acompanhamento, com acordes e contratempos que sustentam a melodia principal. É uma adaptação natural, já que o violão é quase um símbolo da música brasileira.

Arranjo para Violino, Violão e Baixo Acústico

Outros Instrumentos: Um Banquete Musical

No choro, “Odeon” ganha vida em várias formações. O bandolim, com seu som agudo e cristalino, é um dos favoritos – pense em Jacob do Bandolim dedilhando a melodia com aquele swing único. A flauta, ágil e expressiva, também brilha, trazendo leveza às passagens rápidas e um tom cantado às partes mais calmas.

O clarinete, com seu timbre quente, adiciona uma camada de emoção à peça, enquanto o violino traz uma qualidade lírica que faz a melodia soar como uma voz. Esses instrumentos não só tocam o que Nazareth escreveu, mas também improvisam, criando variações que são a alma do choro. É comum ouvir “Odeon” numa roda com essa turma toda – bandolim, flauta, clarinete, violino – cada um dando seu toque especial.

Arranjo para Bandolim e Violão

Um Legado que Não Para de Tocar

Mais de cem anos depois de ser composta, “Odeon” segue viva. Ela é um pedaço do Rio de Janeiro de 1910, mas também é atemporal, conectando passado e presente com suas notas. Seja no piano original, no dedilhado do violão ou na improvisação de uma roda de choro, a música de Nazareth continua a encantar.

Ao contar essa história, celebramos não só “Odeon”, mas também Ernesto Nazareth – um compositor que transformou o cotidiano em arte e ajudou a dar ao Brasil uma voz musical única. Que tal pegar um café, escolher uma gravação e deixar “Odeon” te levar nessa viagem? A música está aí, esperando por você.

Outros Títulos e Produtos

Partitura para Piano Solo (Novalo Music)

Odeon, for guitar: Tango brasileiro op.146 (English Edition) 

Aquarela do Brasil: A Obra-Prima de Ary Barroso

Fala galera, vamos mergulhar no mundo vibrante de Aquarela do Brasil, uma música que é praticamente uma carta de amor ao Brasil, escrita pelo genial Ary Barroso. Essa obra-prima conquistou corações pelo mundo afora, e hoje vamos bater um papo sobre o compositor da música, a canção em si, quando ela foi composta, um pouco de história e cultura brasileira, e claro, o samba. Além disso, vamos explorar como essa melodia foi arranjada para vários instrumentos como piano, clarinete, bandolim, violino e violão. Pegue um café—ou quem sabe uma caipirinha—e vem comigo!

Ary Barroso: O Homem com Samba na Alma

Ary Barroso nasceu em 7 de novembro de 1903, em Ubá, uma cidadezinha de Minas Gerais, Brasil. Ele era um cara de muitos talentos—compositor, pianista, apresentador de rádio e até advogado por um tempo. Mas a música? Era aí que o coração dele batia de verdade. Órfão desde pequeno, Ary foi criado pela avó e pela tia, que tinham um pé na música. Não é surpresa que ele tenha pegado o gosto cedo. Na adolescência, já brincava no piano, absorvendo os sons da terra dele.

Barroso se mudou para o Rio de Janeiro nos anos 1920 pra estudar direito, mas a cena musical agitada da cidade o fisgou como um imã. O Rio era o coração pulsante da cultura brasileira na época, cheio de samba, choro e clima de carnaval. O curso de direito não teve chance—Ary largou tudo pra correr atrás do sonho musical. Começou tocando piano em teatros e cafés, e logo estava escrevendo músicas que capturavam o espírito do Brasil. Aquarela do Brasil, composta em 1939, seria a joia da coroa dele, mas já chego lá.

O que tornava Ary especial era o talento dele pra misturar melodias cativantes com letras que pintavam imagens vivas. Ele não era só músico; era um contador de histórias. E, nossa, que história ele contou com Aquarela.

A Música: Uma Aquarela do Brasil

Aquarela do Brasil é como um cartão-postal musical. Lançada em 1939, é um samba que transborda orgulho pela beleza natural do Brasil, seu povo e seu espírito. Ary a escreveu numa noite chuvosa no Rio, inspirado pelo barulho da chuva na janela. As letras são um tributo poético ao país, chamando-o de terra de samba e pandeiro, com imagens exuberantes de coqueiros, céus azuis e mulatas dançando no ritmo. É o tipo de música que dá vontade de levantar e dançar—ou pelo menos bater o pé se você for tímido.

A música veio na hora certa. Em 1939, o Brasil estava sob o governo de Getúlio Vargas, que empurrava uma agenda nacionalista. Aquarela do Brasil caiu como uma luva, celebrando tudo o que era brasileiro com uma vibe alegre e unificadora. Não foi só um sucesso em casa—ganhou o mundo, graças, em parte, a Walt Disney. Em 1942, Disney a incluiu no filme animado Saludos Amigos, apresentando a canção a plateias globais. De repente, o Brasil não era só um lugar distante; era um paraíso colorido e ritmado que você podia sentir em cada nota.

Ary a escreveu como um samba-exaltação, um subgênero do samba que exalta algo—aqui, o próprio Brasil. A melodia é ousada e animadora, com um ritmo que é puro samba: sincopado, gingado e impossível de resistir. Não é à toa que virou um dos hinos extraoficiais do Brasil.

Um Pouco de História e Cultura Brasileira

Pra entender Aquarela do Brasil de verdade, é bom saber um pouco sobre o Brasil dos anos 1930 e a cultura que a moldou. Era uma época em que o país estava definindo sua identidade. Após séculos de colonização portuguesa e ondas de imigração—especialmente da África, Europa e, mais tarde, do Japão—o Brasil era um caldeirão de tradições. A música era onde tudo se encontrava, e o samba era a cola.

O samba nasceu no início do século 20, enraizado nas comunidades afro-brasileiras das favelas do Rio. Cresceu a partir de ritmos trazidos por africanos escravizados, misturados com melodias portuguesas e um toque local. Nos anos 1930, o samba saiu das ruas pro mainstream, graças ao rádio e ao carnaval. Não era só música—era um estilo de vida, uma celebração de resistência e alegria apesar das dificuldades. Ary Barroso capturou essa energia com Aquarela.

A música também reflete o amor do Brasil por suas paisagens. As letras falam de “terra do samba e do pandeiro” e “meu Brasil brasileiro”, pintando um quadro de um país orgulhoso de suas raízes. Tem aquela alma tropical—pense em palmeiras balançando, sol quente e o burburinho de um mercado animado. Até hoje, ela evoca um Brasil nostálgico e atemporal.

Samba: O Coração de Aquarela

Vamos falar de samba um minutinho, porque é o pulso dessa música. Samba não é só um gênero—é uma sensação. Tem aquele ritmo 2/4 que ginga entre as batidas, movido por instrumentos como o surdo, o tamborim e o pandeiro. A síncope—o jeito que os acentos caem fora do tempo principal—dá aquele balanço irresistível. Não dá pra ficar parado ouvindo.

Em Aquarela do Brasil, o ritmo do samba está bem na frente, mas Ary o enfeitou com uma melodia rica e orquestral. É mais grandioso que um samba de rua comum, com um toque teatral que faz parecer uma festa num palco grande. Por isso ela foi adaptada tantas vezes—tem uma estrutura forte o suficiente pra aguentar todo tipo de arranjo.

Arranjos: Uma Melodia pra Cada Instrumento

Uma das coisas mais legais de Aquarela do Brasil é como ela é versátil. Ao longo das décadas, músicos pegaram a criação de Ary e a transformaram em versões pra todo tipo de instrumento. Vamos dar uma olhada em alguns!

Piano

O piano era o instrumento do próprio Ary, então não é surpresa que Aquarela brilhe nas teclas. Arranjos solo pro piano costumam manter o ritmo do samba na mão esquerda, com aqueles acordes sincopados que imitam o pulso de um pandeiro ou surdo. A mão direita brinca com a melodia, adicionando floreios e passagens jazzísticas. Pense num pianista como Antônio Carlos Jobim (que veio depois, mas adorava o trabalho de Ary)—é aquela mistura de precisão clássica com o balanço brasileiro. Um bom pianista te faz sentir como se estivesse paseando pela praia de Copacabana, drink na mão.

Clarinete

O clarinete traz uma vibe totalmente diferente pra Aquarela. Seu tom suave e amadeirado suaviza as bordas da música, dando um ar jazzístico, quase melancólico—perfeito pra uma versão mais lenta e reflexiva. Em arranjos de big band ou orquestra (como os dos anos 1940), o clarinete muitas vezes assume a melodia principal, costurando entre os metais e as cordas. Imagine Benny Goodman tocando com um toque brasileiro—é brincalhão e cheio de alma, deixando o ritmo do samba entrar pelo acompanhamento.

Arranjo para Piano e Clarinete

Bandolim

O bandolim não é típico do samba, mas tem um som brilhante e saltitante que combina com Aquarela como uma luva. Na música brasileira, você pode ouvi-lo no choro, um primo do samba, então não é difícil adaptá-lo aqui. Um arranjo pro bandolim destacaria a melodia com dedilhados rápidos e trêmulos, mantendo o pulso animado do samba. É como se a música tivesse encolhido pra uma serenata num canto de rua íntimista e cheia de charme. Junte com um violão ou cavaquinho, e você tem um duo que poderia tocar em qualquer festa de carnaval.

Arranjo para Bandolin e Piano

Violino

O violino leva Aquarela pra um lugar elegante. Em versões orquestrais—como a que Disney usou. Ele voa sobre o conjunto, carregando a melodia com linhas longas e suaves. Um arranjo solo pro violino pode explorar o lado romântico da música, com slides e vibratos que ecoam o balanço dos quadris de uma dançarina.

Arranjo para Violino e Piano

Violão

O violão é perfeito pra Aquarela, especialmente no Brasil, onde é um clássico no samba e na bossa nova. Uma versão solo no violão pode usar dedilhados pra sobrepor a melodia a um ritmo firme de samba, com acordes que ressoam como uma brisa quente. Num duo ou trio, o violão se junta à percussão, deixando as cordas cantarem enquanto os tambores mantêm a festa viva. É relaxado, mas animado, ideal pra um encontro na varanda.

Por Que Ela Ainda Importa

Estamos aqui em 2025, e Aquarela do Brasil continua firme e forte. Já foi regravada por todo mundo, de Frank Sinatra a artistas brasileiros modernos como Ivete Sangalo. Apareceu em filmes, comerciais e até videogames. Por quê? Porque é mais que uma música—é uma vibe. Ela captura aquela alegria de viver brasileira, aquela mistura de orgulho, beleza e ritmo que é difícil de explicar, mas fácil de sentir.

Ary Barroso faleceu em 1964, mas o legado dele vive toda vez que alguém toca Aquarela. É um lembrete da rica cultura do Brasil, sua história de misturar influências e o poder da música de unir as pessoas. Seja num piano num clube de jazz, num clarinete numa big band ou num violão num telhado do Rio, essa música mantém o espírito do samba vivo.

Então, da próxima vez que você ouvir Aquarela do Brasil, deixe ela te levar. Imagine as praias, as montanhas, o povo dançando nas ruas. Ary nos deu uma aquarela, sim—um respingo da alma do Brasil que nunca desbota. Agora, com licença, me deu uma vontade súbita de dançar!

Para Comprar

Aquarela do Brasil na voz de Gal Costa